Renato Moog
Iniciei os estudos de piano erudito com a Professora Tomazia Neves (Dona Rosa), em janeiro de 1975. Contava com sete anos de idade, e aprendi a ler letras e partituras simultaneamente. Eu gostava muito das aulas práticas de piano, mas não era muito simpático às aulas de Teoria musical e de Solfejo, todavia, ainda assim conquistava boas notas.
Em 1977 ganhamos, eu e irmãos, um piano acústico. Foi um presente muito precioso de nossos pais, sem dúvida. Era um modelo da marca Fritz Dobbert, de fabricação nacional, em acabamento preto, feltro verde, novo em folha, e tinha uma sonoridade muito boa. Diziam que a tecnologia era kawai, japonesa. O fato é que aquele piano nos acompanhou por muitos e muitos anos. Atualmente, na casa dos meus pais pode ser visto um piano austríaco Ehrbar, que depois de muito tempo substituiu o Fritz.






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GLACÉ À LA FRAISE
O meu instrumento principal sempre foi o piano, e com ele compus todas as músicas deste álbum. Posteriormente amadureci os arranjos, e, como regra, os resultados seguiram rumos não planejados, muitas vezes agregando novas nuances, mas sempre fui cauteloso para que as essências de cada uma das músicas não se perdessem.
ENTREVISTA
Meus pais sempre ouviram música erudita e, mais do que isso, sempre procuraram, na medida do possível, instruir os filhos – somos quatro irmãos - sobre aspectos relativos à música como, a histórias de cada artista e composições, curiosidades, especificidades sobre instrumentos musicais, diferenças básicas entre estilos de época (barroco, clássico, romântico, etc...). Desta forma, aprendi muito rapidamente a identificar cada compositor apenas ouvindo as músicas, se era, por exemplo, de Bach ou de Chopin, se de Tchaikovsky ou Mozart, apenas para citar os mais conhecidos.