É o décimo primeiro álbum de estúdio.
A turnê "The Wall Tour" ocorreu de 7 de Fevereiro de 1980 à 17 de Junho de 1981, e foi marcada pelo fato de ser construído um muro que dividia a banda do público. Ao fim do show, o muro era demolido. Richard Wright tocou como um músico contratado.
A ópera-rock é considerada um dos melhores discos de rock progressivo de todos os tempos, e está centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Roger Waters. As experiências de vida de Pink começam com a perda de seu pai durante a Segunda Guerra Mundial, e continuam com a ridicularização e o abuso de seus professores, com sua mãe superprotetora e, ao final, com o fracasso de seu casamento. Tudo isso contribui para uma auto-imposta isolação da sociedade, representada por uma parede metafórica, culminando com seu julgamento de consciência. O álbum inclui várias referências ao ex-membro da banda Syd Barrett, incluindo "Nobody Home" que sugere a sua condição durante a turnê do Pink Floyd nos Estados Unidos abortada de 1967, com letras como "selvagens, olhos arregalados". "Comfortably Numb" foi inspirada por injeções de relaxante muscular em Waters para combater os efeitos da hepatite durante a "In the Flesh Tour".
Um longa para o cinema foi produzido em 1982 pela MGM sob o título de "Pink Floyd - The Wall". O filme realizado por Alan Parker, com Bob Geldof no papel principal, e desenhos de Gerald Scarfe. O filme conta a história de um rapaz chamado "Pink" que perdeu o pai na 2ª Guerra Mundial quando era bebê, tendo, por consequência, desenvolvido uma relação muito estreita com a sua mãe. Tendo uma educação escolar opressiva, Pink cresce e se torna um astro de rock. No entanto a sua vida é completamente vazia, e, se mostrando sempre apático na presença da esposa, ela acaba traindo-o. Sendo esse o último tijolo no muro metafórico de Pink, ele se isola da sociedade. Durante esse isolamento, a sua crise aumenta e, alucinado, imagina-se um líder de um grupo neo-nazi durante um de seus shows e manda as minorias em sua audiência "contra o muro". Sentindo-se culpado, Pink resolve refletir e vai a um julgamento também metafórico. Seu juiz interior determina que seu muro sera derrubado e que Pink volte para a sociedade. O filme tem poucos diálogos. A história é contada através das músicas do álbum que refletem os pensamentos de "Pink". Segmentos animados por Gerald Scarfe e várias outras sequências surreais são intercaladas com a ação.
A música "The Little Boy that Santa Claus Forgot", que é tocada logo no início do filme, foi composta em 1937 por Michael Carr, Tommie Connor e Jimmy Leach, e fez grande sucesso na interpretação de Vera Lynn, cantora inglesa muito famosa durante a Segunda Guerra Mundial com a canção "We'll Meet Again". Uma das faixas do álbum é justamente sobre Vera Lynn, e se chama "Vera", e foi escrita por Waters com ironia, porque o personagem (e Waters) não esperava mais encontrar seu pai, perdido na guerra. A letra "Vera, what has become of you?" sugere que a promessa de vera desapareceu sobre o novo encontro, em alusão à música famosa da cantora.
O filme "The Wall" gira fortemente em volta de material autobiográfico de Roger Waters e Syd Barrett, combinando a infância de Waters com a retirada de Barrett e seu esgotamento mental. Também apresenta fortes críticas sociais e políticas, revelando a intensa preocupação de Waters com a sociedade moderna. Uma das principais preocupações demonstradas no filme foi em relação a modernidade e o consumismo. Roger Waters disse a uma Rádio Australiana, em 1988, que estava um pouco desapontado porque não conseguia sentir nenhuma simpatia com o principal personagem representado por Bob Geldof. Que a sua investida contra os sentidos era de tal forma imperdoável que não lhe tinha dado hipótese de se envolver.
A "In the Flesh Tour", do álbum "Animals" (1977), foi a primeira turnê da banda em grandes estádios, e em julho de 1977, no último show, realizado no Estádio Olímpico de Montreal, um pequeno grupo de fãs barulhentos que estavam perto do palco irritou Waters, a tal ponto que ele cuspiu em um deles. Mais tarde, naquela noite, ao voltar do hospital para tratar uma lesão sofrida no pé, Waters conversou com o produtor musical Bob Ezrin, e um amigo de Ezrin, um psiquiatra, sobre os sentimentos de alienação que ele estava tendo na turnê. Ele articulou o seu desejo de isolar-se construindo um muro no palco, separando a banda do público. Mais tarde, ele disse: "Eu odiava tocar em estádios... Eu dizia para as pessoas sobre essa turnê, "Eu realmente não estou gostando disso... há algo muito errado com isso". Enquanto Gilmour e Wright estavam na França gravando álbuns solo, e Nick Mason ocupado produzindo o álbum Green, de Steve Hillage, Waters começou a escrever material novo. O incidente da turnê deu o ponto de partida para um novo conceito, que explorou o isolamento do protagonista depois de anos de interações traumáticas com figuras de autoridade e a perda de seu pai quando criança. O conceito de The Wall era tentar analisar a situação psicológica do artista, usando uma estrutura física como um dispositivo metafórico e teatral.
Em julho de 1978, a banda se reuniu no Britannia Row Studios, onde Waters apresentou duas novas ideias para álbuns conceituais. A primeira foi uma demonstração de noventa minutos com o título "Bricks in the Wall". O segundo, um projeto sobre os sonhos de um homem em uma noite, que lidavam com o casamento, sexo, e os prós e contras da monogamia e da vida familiar versus a promiscuidade. A primeira opção foi escolhida pelo grupo para ser o novo projeto do Pink Floyd, enquanto a segunda ideia se tornou um esboço para o primeiro disco solo de Waters, um álbum conceitual intitulado "The Pros and Cons of Hitch Hiking".
Em setembro, a banda estava passando por dificuldades financeiras. A Norton Warburg Group (NWG), tinha investido cerca de três milhões de libras do grupo em capital de risco no intuito de reduzir as suas obrigações fiscais. A estratégia falhou, deixando a banda enfrentando altas taxas fiscais. O Pink Floyd terminou seu relacionamento com a NWG, exigindo a devolução de fundos não investidos. A banda, assim, precisava urgente produzir um álbum para ganhar dinheiro. Devido ao projeto de 26 faixas ter apresentado um desafio maior do que os álbuns anteriores da banda, Waters decidiu trazer um produtor e colaborador de fora. Mais tarde, ele disse: "Eu precisava de um colaborador que estava em um lugar musicalmente e intelectualmente semelhante a onde eu estava."
Por sugestão da namorada de Waters, Carolyne Christie, que havia trabalhado como secretária de Bob Ezrin, a banda o contratou para coproduzir o álbum. Desde o início, Waters deixou Ezrin em dúvida quanto a quem estava no comando: "Você pode escrever o que quiser, só não espere qualquer crédito". Ezrin, Waters e Gilmour leram o conceito de Waters, mantendo o que eles gostaram e descartando o que eles achavam que não estava bom o suficiente. Waters e Ezrin trabalharam principalmente sobre a história, melhorando o conceito. O script de quarenta páginas foi apresentado ao resto da banda, com resultados positivos: "No dia seguinte, no estúdio, tivemos uma mesa de leitura, como você faria em um jogo, mas com toda a banda, e os olhos de todos brilharam, porque eles poderiam ver o álbum". Ele ampliou a história, distanciando-a da obra autobiográfica que Waters tinha escrito, baseando-se em um composto, ou um personagem chamado Pink. O engenheiro Nick Griffiths disse mais tarde do produtor canadense: "Ezrin foi muito bom em The Wall, porque ele conseguiu puxar a coisa toda em conjunto. Ele é um cara muito forte. Houve muita discussão entre Roger e Dave sobre como ele deve soar, e ele preencheu a lacuna entre eles". Waters escreveu a maior parte do material do álbum, dividindo com Gilmour os créditos em "Comfortably Numb", "Run Like Hell", e "Young Lust", e com Erzin "The Trial".
"The Wall" (1979) foi gravado em vários locais. Na França, o Super Bear Studios foi usado entre janeiro e julho de 1979, e Waters gravou os vocais perto, no estúdio Miraval. Michael Kamen supervisionou os arranjos orquestrais no CBS Studios, em Nova York, em setembro. Ao longo dos próximos dois meses a banda utilizava o Cherokee Studios e The Recorder Village, em Los Angeles. Um plano para trabalhar com os Beach Boys no Sundance Productions em Los Angeles foi cancelado. Durante uma semana em novembro, eles trabalharam no Producers Workshop, também em Los Angeles.
James Guthrie, recomendado por Alan Parsons, antigo colaborador da banda, chegou no início do processo de produção. Ele substituiu o engenheiro Brian Humphries, emocionalmente drenado por seus cinco ano com a banda. Guthrie foi contratado como coprodutor, mas não tinha consciência do papel de Ezrin: "Eu me vi como um novo e quente produtor... Quando chegamos, eu acho que nós dois sentimos que tinhamos sido reservados para fazer o mesmo trabalho." As primeiras sessões no Britannia Row foram carregadas de emoção, sendo que Ezrin, Guthrie e Waters tinham ideias fortes sobre a direção que o álbum iria tomar. As relações no interior da banda estavam em baixa, e o papel de Ezrin se expandiu para algo entre Waters e o restante da banda.
Como o Britannia Row foi inicialmente considerada inadequado para The Wall, a banda atualizou muito do seu equipamento, e em março um outro conjunto de demos estavam feitas. No entanto, a sua antiga relação com a NWG colocou-o em risco de falência, e eles foram aconselhados a deixar o Reino Unido antes de 06 de abril de 1979, por um período mínimo de um ano. Como não residentes não pagam impostos no Reino Unido durante esse tempo, dentro de um mês todos os quatro membros e suas famílias haviam deixado o país. Waters mudou-se para a Suíça, Mason para a França, e Gilmour e Wright para as Ilhas Gregas. Alguns equipamentos do Britannia Row foram realocados na Super Bear Studios, perto de Nice. Gilmour e Wright foram se familiarizando com o estúdio e gostavam de sua atmosfera, depois de ter gravado lá durante a produção de seus álbuns solo. Mason mais tarde mudou-se para perto da casa de Waters, perto de Vence, enquanto Ezrin ficou em Nice.
A pontualidade de Ezrin causou problemas com a agenda apertada de Waters. As partes de Ezrin sobre os royalties foi menor do que o resto da banda.
Mais problemas tornaram-se aparentes quando a relação de Roger com Wright se esfacelou. Os quatro raramente iam juntos ao estúdio. Ezrin e Guthrie Mason previamente gravaram faixas juntos, e Guthrie também trabalhou com Waters e Gilmour durante o dia, retornando à noite para receber as contribuições de Wright, e este, preocupado com o efeito que a introdução de Ezrin teria nas relações internas da banda, estava ansioso para ter o crédito de produtor no álbum (os álbuns da banda até o momento tinham sempre: "Produzido por Pink Floyd"). Waters concordou com um período experimental com a produção de Wright, mas depois de algumas semanas ele e Ezrin expressaram sua insatisfação com os métodos do tecladista. Gilmour também expressou sua irritação, queixando-se que a falta de Wright estava "deixando-os todos loucos". Wright também tinha seus próprios problemas, um casamento fracassado e o início da depressão. As férias da banda foram reservadas para agosto, depois que eles estavam para se reunir no Cherokee Studios em Los Angeles, mas a Columbia ofereceu à banda um melhor negócio em troca do lançamento do álbum no Natal. Waters, portanto, aumentou a carga de trabalho da banda. Ele também sugeriu a gravação em Los Angeles dez dias antes que o acordado, e contratar outro tecladista para trabalhar ao lado de Wright, cujas partes de teclado ainda não haviam sido registradas. Wright, no entanto, recusou-se a diminuir suas férias em Rhodes.
Em sua autobiografia, "Inside Out", Mason diz que Walters chamou O'Rourke, que estava viajando para os Estados Unidos, e disse-lhe para demitir Wright. Em outra versão gravada por um historiador da banda, Waters chamou O'Rourke e pediu-lhe para falar com Wright sobre os novos arranjos de gravação, a que Wright supostamente respondeu "Diga a Roger para se foder (...)". Wright não concordou com essa lembrança, afirmando que a banda concordou em gravar apenas durante a primavera e início do verão, e que ele não tinha ideia de que eles estavam tão atrasados. Mason escreveu mais tarde que Waters estava "chocado e furioso", e sentiu que Wright não estava fazendo o suficiente para ajudar a completar o álbum. Gilmour estava de férias em Dublin, quando soube dos acontecimentos, e tentou acalmar a situação. Mais tarde, ele conversou com Wright e deu-lhe seu apoio, mas lembrou-lhe sobre sua contribuição mínima para o álbum. Waters, entretanto, insistiu na saída de Wright, mais ele se recusava a sair. Vários dias depois, preocupado com sua situação financeira, Wright saiu. A notícia da sua partida foi afastada da imprensa musical. Embora seu nome não tenha aparecido em qualquer parte do álbum original, ele foi contratado como músico da banda na "The Wall Tour".
Em agosto de 1979, Wright concluiu as suas funções no Cherokee Studios auxiliado pelos músicos de sessão Peter Wood e Fred Mandel, e Jeff Porcaro tocando bateria no lugar de Mason em "Mother". Com seu dever completo, Mason deixou a mixagem final para Waters, Gilmour, Ezrin e Guthrie, e viajou para Nova York para gravar seu primeiro álbum solo, Nick Mason's Fictitious Sports. Em antecipação do seu lançamento, limitações técnicas levaram a algumas mudanças que estavam sendo feitas no conteúdo doThe Wall, com "What Shall We Do Now?" sendo substituída pela semelhante, porém mais curta, "Empty Spaces", enquanto "Hey You" foi movida de seu lugar original no final do lado três para o começo.
As primeiras sessões de Mason foram realizadas em um espaço aberto no piso superior do Britannia Row Studios. As gravações de dezesseis faixas foram misturadas e copiadas para 24 master tracks como um guia para o resto da banda tocar depois. Isso deu aos engenheiros uma maior flexibilidade, mas também melhorou a qualidade do áudio final, com as gravações originais dos dezesseis canais de bateria sendo finalmente sincronizados com o sistema de 24 canais, e o guia duplicado de faixas foi removido.
No Super Bear, Waters havia concordado com a sugestão de Ezrin, de que várias faixas, incluindo "Nobody Home", "The Trial" e "Comfortably Numb", deveriam ter um acompanhamento orquestral. Michael Kamen, que já havia trabalhado com David Bowie, e depois atuaria no álbum seguinte "The Final Cut" (1983), foi reservado para supervisionar esses arranjos, que foram executadas por músicos da Filarmônica de Nova York e Orquestra Sinfônica de Nova York e um coral da Opera de Nova York. Suas sessões foram gravadas na CBS Studios, em Nova York, apesar do Pink Floyd não estar presente. Kamen finalmente conheceu a banda uma vez a gravação foi concluída. "Comfortably Numb" tem suas origens no solo de Gilmour apresentado em seu álbum de estreia, e foi a fonte de muita discussão entre Waters e Gilmour. Ezrin alegou que a canção inicialmente começou a vida como "... registro de Roger, sobre Roger, por Roger", embora ele achasse que precisava de mais trabalho. Waters re-escreveu a canção e acrescentou mais letras para o coro, mas "despojada e mais difícil" a gravação não foi do agrado de Gilmour. Após uma discussão em larga escala em um restaurante de Hollywood do Norte, os dois concordaram; corpo da canção acabou incluindo o arranjo orquestral, com solo de guitarra de Gilmour.
Ezrin e Waters supervisionaram a captura de vários efeitos sonoros utilizados no álbum. Waters gravou o telefonema usado na demo original de "Young Lust", mas esqueceu de informar seu destinatário; Mason assumiu que era um trote e desligou o telefone com raiva. A chamada é uma referência direta a um incidente da banda na turnê Flesh, quando uma chamada de Waters à sua esposa Judy foi atendida por um homem. Waters também registrou os sons do ambiente em Hollywood Boulevarde e o engenheiro Phil Taylor gravou alguns dos ruídos de pneus em "Run Like Hell" de um parque de estacionamento do estúdio, e um aparelho de televisão sendo destruído foi usado em "One of My Turns". De volta ao Reino Unido no Britannia Row Studios, Nick Griffiths gravou o esmagamento de louça para a mesma canção. Várias transmissões de televisão foram usadas no álbum.
O professor maníaco presente em todo o álbum foi dublado por Waters, e a atriz Trudy Young forneceu a voz da groupie. Os backing vocals foram realizadas por uma gama de artistas, apesar de uma aparência planejada pelos Beach Boys em "The Show Must Go On" e "Waiting for the Worms", que foi cancelado por Waters. Ezrin sugeriu liberar "Another Brick in the Wall part II" como um single com uma batida no estilo discoteca, que inicialmente Gilmour não gostava, embora Mason e Waters estarem mais entusiasmados com a canção. O baixista foi originalmente contra a ideia de lançar um single, mas tornou-se mais receptivo, uma vez que ele ouviu a mixagem de Ezrin e Guthrie da canção. Com dois versos idênticos, a canção foi enviada para Griffiths, em Londres, juntamente com um pedido para que encontrasse grupos de crianças para a execução de várias versões das letras. Griffiths conversou com Alun Renshaw, diretor de música na escola próxima do Islington Green, que estava mais do que entusiasmado com a ideia: "Eu queria fazer música relevante para as crianças, não apenas ficar sentado ouvindo Tchaikovsky. Eu pensei que as letras eram grandes".
Griffiths primeiro gravou com pequenos grupos de alunos e, em seguida, convidou mais, dizendo-lhes para afetar um sotaque de cockney, e gritar, em vez de cantar. A voz do coral foi sobreposta doze vezes para dar a impressão que havia mais gente cantando e depois foi enviada para Los Angeles. O resultado foi que Waters estava "radiante", e a canção foi lançada, tornando-se um hit número de Natal. Houve alguma controvérsia quando a imprensa britânica informou que as crianças não tinham sido pagas por seus esforços, mas depois cada criança recebeu uma cópia do álbum, e a escola recebeu uma doação de mil libras.
O número de vezes que assisti ao filme e escutei as músicas? Honestamente? não sei dizer. Desde os quinze, dezesseis anos de idade eu conheci este universo "The Wall", e de lá para cá nunca mais parei de vislumbrar os personagens, a trama, as músicas, tudo o que envove estas obras primas. Carina Assencio e Eder H. Martins, músicos da banda Echoes Pink Floyd São Paulo, elegeram este álbum como o predileto. Eder, aliás, já declarou que o filme mudou a sua vida, desde a primeira vez que assistiu, e que dali em diante decidiu que queria ser músico. Comigo foi algo semelhante, eu já estudava piano desde os sete anos de idade, e já imaginava que seria músico, mas esta obra conjunta - música e filme - despertou o desejo e mim de participar de uma banda de rock.
Se não fosse pelo próximo álbum da miha lista, que considero insuperável, "The Wall" (1979) seria o meu álbum predileto do Pink Floyd. Adoro todas as músicas, sem exceção. Os arranjos estão impecáveis, desde os pianos, as guitarras de Gilmour, as baterias de Mason (incluindo uma música que outro músico gravou), o contrabaixo de Waters, os vocais, a orquestração, os desenhos de Scarfe.
Adorei!